União dos Palmares: nada de nada.

Está chovendo muito nos últimos meses aqui na cidade de Zumbi. Coisa bem-vinda. A chuva trás benefícios, claro. Em contraponto, parece que nem de período em período, como a chuva, as lei chegam ou são atendidas por aqui. É uma descarada falta de lei, ou melhor, é uma falta de respeito às leis e também de fiscalização por parte dos que são incumbidos de tal coisa.

Pouco mais de 2 meses de vigência da lei federal 11.705, a chamada Lei Seca, que alterou o Código Brasileiro de Trânsito proibindo o consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas, não se vê uma efetiva fiscalização pelas ruas dessa terra da liberdade. Percebe-se que há liberdade até fora da medida. A todo tempo, de manhã, a tarde ou a noite, motoristas praticamente embriagados, sem condições de estar ao volante indo e vindo tanto no centro como nas periferias da cidade.

Em bares “badalados” como o famoso “Doge” na Avenida João Lira Filho, praticamente uma “via expressa” palmarina pela quantidade de veículos que por ali passam a todo momento, é impossível não notar filas de carros e seus respectivos donos “enchendo a cara” para depois dirigir seu automóvel como se fosse a coisa mais normal do mundo e parece que aqui realmente é. Aproveitando o ensejo, aqui quase tudo de ilegal parece ser normal.

Será que teremos que esperar sempre pela boa vontade das autoridades? Não há notícia de que pelo menos um dos nove excelentíssimos vereadores que se instalaram na câmara municipal ter redigido um requerimento ou equivalente ao Executivo Municipal para que este agilizasse em dispor de um bafômetro, equipamento chave para a fiscalização com base na alteração legal. Se isso não for de competência do poder executivo municipal, que houvesse requerimentos para as autoridades competentes. Mas nada. Talvez isso mostre a preocupação de nossos legisladores para com a cidade.

Criticar a falta de fiscalização para o atendimento da Lei Seca é um ponto ruim entre outros. Posso adicionar ainda a falta de um departamento municipal de trânsito, para regular o tráfego na cidade que está beirando o “cada um faça como quiser” já que o Detran também não toma providências; não há placas de sinalização, o semáforo único mal funciona, não há faixas de pedestres, os quebra-molas estão mal conservados e sem sinalização, há estacionamentos praticamente até no “meio das ruas”; O pior de tudo é que quem prefere ou tem a necessidade de andar a pé não tem sossego e segurança e quem dirá os ciclistas.

Com o perdão da expressão, é uma vergonha ver o lugar onde vivo afundando no descaso. Com ações para melhorar esse “detalhes”, quanto a Lei 11.705, o funcionamento administrativo do trânsito, a cidade poderá ficar mais agradável de se viver. Pedestres poderão ir e vir com mais segurança, caminhões, carros motos e afins poderão trafegar com a mínima organização para não colocar em risco vidas, os patrimônios próprio e alheio. São detalhes não tão simples, mas, como diz a história, podem fazer a diferença.

Wenndell A. Amaral.

Comentários

Anônimo disse…
Wenndell, é de se notar certamente, a falta de visao política de interesse para o bem do nosso município, como também a extravagancia dos políticos aqui pertinentes, que so querem saber do seu salário no fim do mês. Em questão a "LEI SECA", concordo plenamente aos critérios apontados por voçê, onde deveria existir um departamento municipal de trânsito, onde ate mesmo em RIO LARGO existe, (só lembrando que a cidade citada é bem menor que uniao). Mas o que contribui pra esse tipo de falta de interesse é a corrupção dos próprios empresarios da terra, que pagam certas quantias para os POLICIAIS MILITARES (única fiscalização de trânsito da cidade), para que os mesmos deixem que seus transportes de mercadorias fiquem a transpor de congestionamento no centro da cidade, onde o semáforo (único) mal funciona. Só para concluir, é de ser visto por qualquer um a dona de um estabelecimento pagando "propina" para esses políciais, para que eles nao notifiquem os caminhões.
Wenndell Amaral disse…
Pois é, cara. Concordo em número e grau com o que escrevestes.
Valeu pela participação.
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